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Tipo: Dissertação
Título: Avaliação de genes responsivos ao estresse salino no Musgo Bryum Argenteum Hedw
Autor(es): Bernardes , Bruna Mota
Primeiro Orientador: Victoria , Filipe de Carvalho
1° Membro da banca: Dohms , Stephan Machado
2° Membro da banca: Pinto, Paulo Marcos
Resumo: O estresse salino afeta consideravelmente o crescimento e desenvolvimento das plantas. Musgos, vegetação predominante em ambientes insulares, conseguem suportar altos níveis de salinidade. Para compreender melhor os mecanismos de tolerância a salinidade do musgo Bryum argenteum, foram aplicadas técnicas de RNA-seq para análises das alterações transcriptômicas em amostras submetidas a diferentes concentrações de NaCl (200 mM, 400 mM, 600 mM e 800m M) por 6h e 24h em comparação com o grupo controle. Além do estabelecimento do cultivo de in vitro e sequenciamento do genoma. Obtivemos que concentrações mais altas de hipoclorito quando combinadas com pouco tempo de imersão desinfectam o B. argenteum sem causar danos a planta, assim como o meio de cultura MS proporciona maior desenvolvimento de protonemas e o KNOP, por sua vez, de gametófitos. Comparativamente aos genomas de musgos considerados como completos nosso genoma possui maiores similaridades com os genomas de Ceratodon purpureus e Pohlia nutans, sendo o gap entre os genomas de Bryum argenteum e Physcomitrium patens muito mais representativo do que nos demais genomas comparados com nosso assembly. Quanto a análise de ontologia genética, houveram GOs relacionadas ao processo metabólico de carboidratos (GO:0005975); função molecular com atividade de oxirredutase (GO:0016491); componente integral da membrana (GO:0016021); composição de membrana tilacóide de cloroplasto (GO:0009535); fotossistema II (GO:0009523); cloroplasto (GO:0009507); entre outras, com destaque para a parte fotossintética que sofre alterações conforme os níveis de NaCl são elevados. O tratamento de 6h teve mais genes contrastantes do que semelhantes quando comparado com o tratamento de 24h, o que evidencia o quão rápido a planta gera resposta ao sal a fim de se proteger contra o estresse, acontecendo assim, uma adaptação lenta e gradual através de respostas moleculares a estresses, que leva a aclimatação. Por fim, concluímos que os mesmos conjuntos de genes estão envolvidos na reação das plantas à osmorregulação e/ou na respostas a mudanças iônicas, evidenciando que esses mecanismos são conservados também em muitas outras plantas terrestres mesmo que não estejam sob influência da pulverização marinha.
Abstract: Salt stress considerably affects plant growth and development. Mosses, the predominant vegetation in island environments, can withstand high levels of salinity. To better understand the salinity tolerance mechanisms of Bryum argenteum moss, RNA-seq techniques were applied to analyze transcriptomic alterations in samples submitted to different concentrations of NaCl (200 mM, 400 mM, 600 mM and 800 mM) for 6 hours and 24h compared to the control group. In addition to the establishment of in vitro cultivation and genome sequencing. We found that higher concentrations of hypochlorite, when combined with a short immersion time, disinfect B. argenteum without causing damage to the plant, just as the MS culture medium provides greater development of protonemas and KNOP, in turn, of gametophytes. Compared to genomes of mosses considered as complete, our genome has greater similarities with the genomes of Ceratodon purpureus and Pohlia nutans, with the gap between the genomes of Bryum argenteum and Physcomitrium patens being much more representative than in the other genomes compared with our assembly. As for the analysis of genetic ontology, there were GOs related to the metabolic process of carbohydrates (GO:0005975); molecular function with oxidoreductase activity (GO:0016491); integral membrane component (GO:0016021); chloroplast thylakoid membrane composition (GO:0009535); photosystem II (GO:0009523); chloroplast (GO:0009507); among others, with emphasis on the photosynthetic part that undergoes changes as NaCl levels are high. The 6h treatment had more contrasting than similar genes when compared to the 24h treatment, which shows how quickly the plant generates a salt response in order to protect itself against stress, thus, a slow and gradual adaptation occurs through molecular responses to stresses, which leads to acclimatization. Finally, we conclude that the same sets of genes are involved in the reaction of plants to osmoregulation and/or in responses to ionic changes, showing that these mechanisms are also conserved in many other terrestrial plants even if they are not under the influence of marine spraying.
Palavras-chave: Estresse Abiótico
Musgos
RNA-Seq
Genômica
Abiotic Stress
Mosses
RNA-Seq
Genomics
CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal do Pampa
Sigla da Instituição: UNIPAMPA
Campus: Campus São Gabriel
Curso: Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas
Citação: BERNARDES, Bruna Mota. Avaliação de genes responsivos ao estresse salino no Musgo Bryum Argenteum Hedw. 2022. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas) - Universidade Federal do Pampa, Campus São Gabriel, São Gabriel 2022.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/9241
Data do documento: 13-Dez-2022
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