Yo soy la feliz violeta: el arte de coser la memoria y la cultura en la ficción

Abstract

Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar a obra Yo soy la feliz Violeta (2017), um livro para crianças e jovens da autoria da escritora Ana María del Río e da ilustradora Karina Cocq. Este livro infantojuvenil é a base dos meus estudos para que eu possa almejar propósitos como dar visibilidade à obra que concebe historicamente a vida da artista chilena Violeta del Carmen Parra Sandoval. Nesta obra literária vamos encontrar características que simulam o gênero autobiográfico, podendo identificá-las usando conceitos literários como o "outro textual" (ROSA, 1990, p. 48). Também conhecer o narrador que cativa e surpreende os leitores, juntamente com os tempos narrativos que buscam informar fatos culturais, sociais deixando lacunas para o leitor. Para complementar a leitura do livro serão analisadas as ilustrações que fazem parte da literatura infantojuvenil. Além disso, este trabalho tem como consequência destacar a importância da leitura de uma mulher real, Violeta Parra, que rememora sua cultura e difunde os costumes do povo chileno, e desta forma constrói memórias, agrega conhecimento aos leitores independente da fase da vida, seja criança ou adulto. Nesta análise, mostraremos como se estabelece o diálogo entre texto e imagem, tratando de temas artísticos, folclóricos e conflituosos frequentemente abordados pela literatura atual (COLOMER, 2017. p. 262). Assim, este trabalho propõe uma leitura de Yo soy la feliz Violeta (2017), tecendo conhecimentos de uma cultura tradicional e quase extinta como a cultura oral chilena. Para a presente análise serão utilizados os seguintes autores: Nicolás Rosa (1990); Luiz Alberto Brandão Santos e Silvana Pessôa de Oliveira (2001); Maurice Halbwachs (2003); Teresa Colomer (2017); María Teresa Andruetto (2012); Maria Nikolajeva e Carole Scott (2011); Carlos Pacheco (1992), entre outros