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https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/10186
Tipo: | Tese |
Título: | Extrato da pitanga roxa (Eugenia uniflora): fruto brasileiro com potencial neuroprotetor |
Título(s) alternativo(s): | Purple pitanga extract (Eugenia uniflora): Brazilian fruit with neuroprotective potential |
Autor(es): | Fidelis, Eduarda Monteiro |
Primeiro Orientador: | Pinton, Simone |
Resumo: | O estresse oxidativo (EO) é relatado como um fator importante em eventos bioquímicos precoces na patogênese de doenças neurodegenerativas, antes da morte celular e do avanço neurodegenerativo. Estudos sugerem que o uso terapêutico de extratos frutíferos pode ser apresentado como uma terapia alternativa com efeitos deletérios minimizados ou como uma terapia neuroprotetora. O extrato hidroalcoólico da pitanga roxa (Eugenia uniflora) (EPR) é uma fruta rica em compostos bioativos, com propriedades antioxidantes, anti-inflamatório e neuroprotetor. Neste contexto, a doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo progressivo sendo a segunda doença mais comum, caracterizada pela perda progressiva dos neurônios dopaminérgicos da substância negra pars compacta (SNpc) e de outras áreas do cérebro que podem ser correlacionadas com déficits nas funções olfativas, emocionais e de memória que precedem os sintomas motores clássicos na DP. Assim, o presente estudo revelou em uma revisão sistemática que a pitangueira é utilizada desde suas folhas aos frutos que a variante roxa do seu fruto, é a mais rara, apresentando o dobro do conteúdo fenólico em comparação com a variedade vermelha, ainda o EPR possui como composto majoritário cianidina 3-O-glicosídeo mas diversas propriedades farmacológicas ainda pouco exploradas. Nosso estudo sobre toxicidade aguda do EPR (2.000mg/kg, i.g) e toxicidade subcrônica do EPR (1.000mg/kg, i.g por 28 dias) não mostraram sinais toxicológicos nas doses testadas, a farmacocinética revelou que seus compostos bioativos possuem biodisponibilidade baixa, sugerindo que o efeito sinérgico desses compostos faz do EPR potencial farmacológico, de acordo com o experimento o EPR pode ser considerado seguro para o consumo. Nesse contexto, uma única administração prévia de EPR (1000mg/kg, i.g) mostrou-se segura e atenuou o EO induzido via administração intranasal (i.n.) pela neurotoxina 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP). |
Abstract: | Oxidative stress (OS) is reported as an important factor in early biochemical events in the pathogenesis of neurodegenerative diseases, before cell death and neurodegenerative progression. Studies suggest that the therapeutic use of fruit extracts can be presented as an alternative therapy with minimized harmful effects or as a neuroprotective therapy. The hydroalcoholic extract of purple pitanga (Eugenia uniflora) (PPE) is a fruit rich in bioactive compounds, with antioxidant, anti-inflammatory, and neuroprotective properties. In this context, Parkinson's disease (PD) is a progressive neurodegenerative disorder, being the second most common disease, characterized by the progressive loss of dopaminergic neurons in the substantia nigra pars compacta (SNpc) and other areas of the brain that can be correlated with deficits in olfactory, emotional, and memory functions that precede the classic motor symptoms in PD. Thus, the present study revealed in a systematic review that the pitanga tree is used from its leaves to its fruits, with the purple variant being the rarest, showing twice the phenolic content compared to the red variety; the PPE has cyanidin 3-O-glucoside as a major compound, but several pharmacological properties are still unexplored. Our study on acute toxicity of PPE (2,000mg/kg, i.g) and subchronic toxicity of PPE (1,000mg/kg, i.g for 28 days) showed no toxicological signs at the tested doses; pharmacokinetics revealed that its bioactive compounds have low bioavailability, suggesting that the synergistic effect of these compounds makes PPE a pharmacological potential; according to the experiment, PPE can be considered safe for consumption. In this context, a single prior administration of PPE (1000mg/kg, i.g) was shown to be safe and attenuated the OS induced via intranasal (i.n.) administration of the neurotoxin 1-methyl-4-phenyl-1,2,3,6-tetrahydropyridine (MPTP). |
Palavras-chave: | Intranasal Parkinson's disease Antioxidant MPTP purple pitanga Antioxidante Pitanga roxa Doença de Parkinson |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal do Pampa |
Sigla da Instituição: | UNIPAMPA |
Campus: | Campus Uruguaiana |
Curso: | Doutorado em Bioquímica |
Citação: | FIDELIS, Eduarda Monteiro. Extrato da pitanga roxa (Eugenia uniflora): fruto brasileiro com potencial neuroprotetor. 158 p. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, 2024. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/10186 |
Data do documento: | 2024 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Bioquímica |
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