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https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/10041
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
metadata.dc.title: | Evolução do campo geomagnético no período pré e pós-surgimento da anomalia magnética do Atlântico Sul |
Autor(es): | Rockenbach, Edu Pacheco |
Primeiro Orientador: | Frigo, Everton |
Resumo: | A Terra possui um campo magnético natural que se estende no espaço e apresenta configuração predominantemente dipolar. Esse campo magnético desempenha funções essenciais para a manutenção da vida no planeta, bloqueando parcialmente as partículas eletricamente carregadas provenientes do Sol. No entanto, nos últimos séculos, uma região de baixos valores de intensidade do campo magnético da Terra (CMT) surgiu no sul da África e deslocou-se pelo oceano Atlântico Sul, alcançando a América do Sul no período recente. Essa feição do CMT é denominada Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), e corresponde a uma região em que o campo é mais fraco. Para estudar o CMT no passado, podem ser utilizados modelos matemáticos que estimam os valores dos elementos geomagnéticos ao longo de um período e região. Neste trabalho, utilizou-se os modelos CALS10k.2 e IGRF-13, com o objetivo de analisar a evolução da intensidade do campo geomagnético em superfície e em altitude entre os anos 1000 e 2024, com foco na área da AMAS. Para isso, foi utilizada uma abordagem na qual a evolução do centro e da área da AMAS foi avaliada com base na média global da intensidade do campo geomagnético fora da região influenciada pela anomalia. Os resultados indicaram que o local de menor intensidade do campo geomagnético em toda a superfície terrestre, reconhecido atualmente como o centro da AMAS, estava localizado sobre o Oceano Índico no ano 1000. O foco de menor intensidade passou a se localizar sobre o Oceano Atlântico somente por volta do ano 1130, sendo este o marco temporal definido neste estudo como o ano de surgimento da AMAS. Além disso, as análises considerando a variação global do campo geomagnético fora da AMAS indicaram que o ponto de menor intensidade pode não coincidir com o centro de massa da anomalia em determinados períodos, em especial quando a área da AMAS torna-se mais assimétrica. Ainda, ao definir a área da AMAS com base na média global da intensidade geomagnética fora da anomalia, observou-se uma taxa de variação menor na sua área ao longo do tempo em comparação com o critério tradicional, que geralmente utiliza uma isolinha de intensidade fixa para delimitar a anomalia. Isso sugere que a utilização de um limiar fixo pode superestimar as flutuações na área da AMAS ao longo do tempo. Ainda, a análise do campo geomagnético em diferentes altitudes evidenciou como a feição da AMAS se torna progressivamente mais suave à medida que a altitude aumenta, devido à redução das contribuições não dipolares e ao predomínio da componente dipolar do campo. Por fim, se a tendência apresentada pela AMAS nos últimos dois séculos persistir, os efeitos associados ao fluxo intenso de partículas serão amplificados e associados a uma área ainda maior. |
Abstract: | Earth’s magnetic field extends into space and is predominantly dipolar. It plays a critical role in sustaining life by partially shielding the planet from electrically charged particles emitted by the Sun. Over the past few centuries, a region of low magnetic field intensity has emerged in southern Africa, migrated across the South Atlantic Ocean, and recently reached South America. This feature, known as the South Atlantic Magnetic Anomaly (SAMA), represents an area where the geomagnetic field is weaker. To investigate the past behavior of Earth’s magnetic field, mathematical models can estimate geomagnetic elements over time and space. In this study, the CALS10k.2 and IGRF-13 models were employed to analyze the evolution of geomagnetic Field intensity at the surface and at altitude from 1000 to 2024, focusing on the SAMA. The analysis involved evaluating the temporal evolution of the SAMA’s center and área relative to the global average geomagnetic field intensity outside the anomaly. The results revealed that the point of lowest geomagnetic field intensity across Earth's surface, currently identified as the SAMA’s center, was located over the Indian Ocean in the year 1000. This point shifted to the South Atlantic Ocean around 1130, which was defined in this study as the onset of the SAMA. Moreover, analyses incorporating the global variation of the geomagnetic field outside the anomaly indicated that the point of lowest intensity does not always coincide with the anomaly's center of mass, particularly during periods when the SAMA's area becomes more asymmetric. When defining the SAMA’s area based on the global average geomagnetic intensity outside the anomaly, a slower rate of area variation was observed over time compared to the traditional criterion, which typically relies on a fixed intensity contour to delineate the anomaly. This suggests that using a fixed threshold may overestimate fluctuations in the SAMA’s area over time. Additionally, geomagnetic field analyses at varying altitudes demonstrated that the SAMA's features become progressively smoother at higher altitudes, reflecting the diminished influence of non-dipolar components and the predominance of the dipolar field. Finally, if the SAMA’s trends over the past two centuries persist, the associated effects of intensified particle fluxes will likely expand over a larger area, amplifying the potential impacts. |
metadata.dc.subject: | Anomalia magnética do Atlântico Sul CALS10k.2 Campo magnético da Terra IGRF Atlantic magnetic anomaly Earth's magnetic field |
CNPQ: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA |
Idioma: | por |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
metadata.dc.publisher: | Universidade Federal do Pampa |
Sigla da Instituição: | UNIPAMPA |
Campus: | Campus Caçapava do Sul |
metadata.dc.identifier.citation: | ROCKENBACH, Edu Pacheco. Evolução do campo geomagnético no período pré e pós - surgimento da anomalia magnética do Atlântico Sul. 2025. 66 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Geofísica) – Universidade Federal do Pampa, Caçapava do Sul, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.identifier.uri: | https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/10041 |
metadata.dc.date.issued: | 2024 |
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Edu Pacheco Rockenbach - 2024.pdf | 7.73 MB | Adobe PDF | ???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.view??? |
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