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https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/942
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Filosofia da ciência e religiosidade: problemas do sagrado na teoria de relações internacionais |
Autor(es): | Campos, Rodrigo Duque Estrada |
Primeiro Orientador: | Costa, Renato José da |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo incluir a religiosidade como variável relevante para a produção de conhecimento científico das Relações Internacionais (RI). Para fazê-lo, o trabalho insere-se num duplo debate no qual, por um lado, considera-se o statuto metateórico e epistemológico da disciplina, dentro do quadro geral da Filosofia da Ciência, e, por outro, questionam-se os pilares mais básicos das RI como ciência racional e secular, com a revisão da conhecida tese da secularização. O primeiro capítulo trata da relação entre ciência e RI, de modo a compreender as linhas gerais que condicionam a ideia de produção de conhecimento na área, tratando, para isso, problemas relacionados ao poder simbólico da ciência, à política da ciência e à demarcação do científico do não-científico. No final do capítulo será apresentado um paradigma de ciência que dá condições de abertura à complexidade da realidade e do conhecimento, e no qual a ciência não pode ser equacionada como redução a um método. O segundo capítulo desenvolve uma tipologia da religiosidade, constituída por dois eixos, a religião, como expressão institucional, e o sagrado, como discurso ontológico; esta tipologia é aplicável em dois níveis: político-sociológico e teórico-epistêmico. Como as RI estão relativamente mais acostumadas a tratar do eixo religião, o trabalho aprofundará o tema do sagrado, entendido como modalidade de experiência antropológica do ser humano. O sagrado será fundamentando também historicamente, através de sua transmissão e ressignificação, do judeo-cristianismo à Modernidade. O último capítulo exemplifica a variável da religiosidade, aplicando-a ao nível teórico-epistêmico, no qual se percebe que a religiosidade é endógena à própria construção teórica das RI, e não meramente exógena, como um fenômeno empírico passível de ser observado. Com uma incursão pela subárea Teologia Politica Internacional, o trabalho revisará dois pressupostos epistemológicos naturalizados na subárea Teoria de Relações Internacionais, quais sejam, a tese da secularização e o problema do poder soberano. |
Abstract: | This work aims to include religiosity as a relevant variable for the production of scientific knowledge in International Relations (IR). It is inserted in the double debate that considers, on the one hand, the meta-theoretical and epistemological grounds of the discipline, within the general framework of the Philosophy of Science, and, on the other, questions the most basic pillars of IR as a rational and secular science, with the demise of the well-known secularization thesis. The first chapters treats the relationship between science and IR, in order to comprehend the outline which conditions the idea of knowledge production in the area, involving issues such as the symbolic power of science, the politics of science, and the demarcation of scientific from non-scientific work. At the end of the chapter it will be forwarded a paradigm of science that gives conditions of openness to the complexity of reality and knowledge, and under which science cannot be equated as a reduction to a single method. The second chapter develops a typology of religiosity, which is constituted by two axes, religion, as its institutional expression, and the sacred, as its ontological discourse; this typology is applicable at two levels: political-sociological or theoretical-epistemic. As the discipline of IR is relatively more used to work within the religion axes, the work will deepen the subject of the sacred – understood as an anthropological mode of human experience. The sacred will also be substantiated historically, through its transmission, resignifying, and permanence, from judeo-christianism to Modernity. The last chapter exemplifies the religiosity variable, applying it to the theoretical-epistemic level, in which it is possible to observe that religiosity is inner to IR‘s own theoretical construct, and not merely external, as an empirical phenomenon which can be observed by the discipline‘s ―independent‖ tools. With an incursion to International Political Theology the work will revise two naturalized suppositions in the sub-field Theory of International Relations: the secularization thesis and the problem of sovereign power. |
Palavras-chave: | International relations International policy theology Religiosity Philosophy of science |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
Editor: | Universidade Federal do Pampa |
Campus: | Campus Santana do Livramento |
Citação: | CAMPOS, Rodrigo Duque Estrada. Filosofia da ciência e religiosidade: problemas do sagrado na teoria de relações internacionais. Santana do Livramento: Unipampa, 2014. |
Tipo de Acesso: | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/942 |
Data do documento: | 14-Ago-2014 |
Aparece nas coleções: | Relações Internacionais |
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