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https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/907
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
metadata.dc.title: | A revolução em Rojava jin, jiyan, azadî (mulheres, vida, liberdade) |
Autor(es): | Ribeiro, Maria Florencia Guarche |
Primeiro Orientador: | Burgardt, Victor Hugo Veppo |
metadata.dc.contributor.advisor2: | Beaklini, Bruno Lima Rocha |
Resumo: | O povo curdo é a maior nação sem Estado do mundo. Como apátridas, vivendo no sistema de Estado-nação, encontram-se numa complexa condição de vulnerabilidade social para além de sua localização geográfica, centrados em território de quatro Estados (Turquia, Irã, Iraque e Síria), enfrentam graves desafios políticos, socais e econômicos, o que ameaçam a sua sobrevivência. Limitados pelas estruturas dos Estados à sua volta, cercados pelas fronteiras e subjugados por décadas aos interesses dos grupos dominantes, os curdos viram na luta armada e, mais recentemente, no Confederalismo Democrático uma alternativa efetiva para dar voz a um novo modelo de sociedade, contrastando com o modelo chauvinista de construção nacional, típico do Oriente Médio. Tal sistema social, idealizado por Abdullah Öcalan, líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), reúne conceitos de Murray Bookchin (municipalismo libertário e ecologia social) e Immanuel Wallerstein, estruturandose sobre três eixos: a democracia radical de base, libertação das mulheres (luta antipatriarcal) e ecologismo (anticapitalismo). Os últimos vinte anos foram decisivos na reestruturação da ideologia do PKK, principalmente se considerarmos o papel essencial desenvolvido pelas mulheres. Foram as mulheres curdas que trouxeram, em maior medida, a necessidade da construção de um sistema social que se opusesse ao patriarcado, dada a necessidade de estruturação de um projeto político e social que tenha como eixo central a libertação das mulheres, surge assim a jineology. Considera-se que o Estado é o problema, sendo o grande replicador da desigualdade, do sexismo e o pilar que sustenta a sociedade patriarcal. O processo revolucionário implementado em Rojava ganha força a partir da guerra civil síria aplicando o Confederalismo Democrático a despeito das estruturas vigentes. Tal revolução resultou na criação de três cantões, autogestionados e estruturados em autonomia democrática. São eles: Cizre (Al-Jazeera), Kobanê e Efrin, objetos de nossa pesquisa. A revolução em Rojava busca a libertação curda pelas vias da autonomia, a autogestão e a participação política e social de todos seus participantes |
Abstract: | El pueblo kurdo es la mayor nación sin Estado del mundo. Como apátridas, habitantes de un sistema de Estado-nación, se encuentran en una compleja condición de vulnerabilidad social más allá de su localización geográfica, centrados entre el territorio de cuatro Estados (Turquía, Irán, Irak y Siria), enfrentan graves desafíos políticos, sociales y económicos que amenazan su supervivencia. Limitados por las estructuras de los Estados a su alrededor, cercados por las fronteras y subyugados a los intereses de los grupos dominantes por décadas, los kurdos encuentran en la lucha armada y, recientemente, en el Confederalismo Democrático, una efectiva alternativa para dar voz a un nuevo modelo de sociedad, contrastando con el modelo chauvinismo de construcción nacional, típico de Medio Oriente. Este sistema, idealizado por Abdullah Öcalan, líder del Partido de los Trabajadores de Curdistán (PKK), reúne conceptos de Murray Bookchin (municipalismo libertario y ecología social) e Immanuel Wallerstein, estructurándolo en tres bases: democracia radical de base, liberación de las mujeres (lucha antipatriarcal) y ecologismo (anticapitalismo). Los últimos años fueron decisorios en el proceso de reestructuración ideológica del PKK, principalmente si considera-se el rol esencial cumplido por las mujeres. Fueron ellas, las mujeres kurdas, que aportaron, en mayor medida, la necesidad de construcción de un sistema social que fuera opuesto al sistema patriarcal, dada la necesidad de estructuración de un proyecto político y social que tenga como eje central la liberación de las mujeres. Surge así la ciencia de las mujeres, jineology. Se considera al Estado como un problema, siendo el gran reproductor de la desigualdad, del sexismo y el pilar que sustenta la sociedad patriarcal. El proceso revolucionario implementado en Rojava gana fuerza a partir de la guerra civil Siria, aplicando el Confederalismo Democrático independiente de las estructuras vigentes. Tal revolución resultó en la creación de tres cantones autogestionados y estructurados sobre las bases del sistema ideológico kurdo. Son ellos: Cizre (Al-Jazeera), Kobanê e Efrin, objetos de nuestra investigación. La revolución en Rojava busca la liberación kurda por vías autónomas de autogestión y participación política y social de todos sus participantes. |
metadata.dc.subject: | Relaciones internacionales Revolución kurda |
metadata.dc.publisher: | Universidade Federal do Pampa |
metadata.dc.identifier.citation: | RIBEIRO, Maria Florencia Guarche. A revolução em Rojava jin, jiyan, azadî (mulheres, vida, liberdade). Santana do Livramento: Unipampa, 2015. |
Tipo de acesso: | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
metadata.dc.identifier.uri: | http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/907 |
metadata.dc.date.issued: | 2015 |
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