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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: A política exterior brasileira para a Antártida: da demanda inicial ao status atual (1958 - 2021)
Título(s) alternativo(s): Brazilian foreign policy towards Antarctica: from initial demand to current status (1958 - 2021)
Autor(es): Teixeira, Bruno Andrade
Primeiro Orientador: Rizzi , Kamilla Raquel
1° Membro da banca: Balardim, Rafael
2° Membro da banca: Schütz, Nathaly Silva Xavier
Resumo: A presente pesquisa refere-se à Política Exterior Brasileira para a Antártida, desde 1958 a 2021, do governo de Juscelino Kubitschek ao mandato de Jair Bolsonaro, a partir de uma análise sobre a relação entre os Paradigmas da Política Exterior do Brasil e o continente antártico. A partir disto questiona-se como a Política Externa Brasileira têm se direcionado para a Antártida, desde 1958 à atualidade? Com efeito, são levantadas as seguintes hipóteses: a) a Política Externa do Brasil para a Antártida tem sido historicamente consolidada a partir da premissa da presença científica e do respeito ao Tratado e seus protocolos. Além do mais, b) tal política pública tem identificado que as rotas até o continente gelado são importantes para o comércio internacional do país, que passam pelo Atlântico Sul, tornando-se uma questão de segurança nacional. Desta maneira, como objetivos buscou-se identificar a Política Externa Brasileira para a Antártida diante dos Paradigmas da Política Exterior do Brasil; descrever os antecedentes e a relevância do Tratado da Antártida no Sistema Internacional; analisar a política externa para a Antártida no âmbito do paradigma desenvolvimentista, evidenciando autores pioneiros sobre o tema antártico no Brasil; analisar a Antártida dentro da Política Externa Brasileira no paradigma normal; e analisar a Antártida dentro do paradigma logístico na Política Exterior do Brasil. Metodologicamente, a pesquisa segue o método hipotético-dedutivo, apresentando uma abordagem qualitativa e descritivo-explicativa. Nas considerações finais é apontado a complexidade do Tratado, bem como sua incerteza para o futuro. Sobre o Brasil, conclui-se que no histórico da Política Externa para a Antártida há um acumulado histórico com continuidades e rupturas, com menor ou maior grau, acerca de perspectivas ora como o proveito de recursos naturais, ora como via de prestígio na inserção internacional, ou como defensorambiental ou ainda dentro de uma perspectiva de segurança e defesa nacional, sendo que muitas vezes estes aspectos se complementam. Entre todos os paradigmas tem-se duas coisas em comum: o regionalismo para a Antártida, que prioriza a cooperação antárticacom países sul-americanos; e o instável investimento, que prejudica a continuidade das ações do país para o continente, bem como dificulta uma boa inserção do país no Sistema do Tratado da Antártida
Abstract: The present research refers to the Brazilian Foreign Policy for Antarctica, from 1958 to 2021, from the government of Juscelino Kubitschek to the term of Jair Bolsonaro, based on an analysis of the relationship between the Paradigms of Foreign Policy in Brazil and the Antarctic continent. . From this, it is questioned how the Brazilian Foreign Policy has been directed to Antarctica, from 1958 to the present? Indeed, the following hypotheses are raised: a) Brazil's Foreign Policy Antarctica has been historically consolidated from the premise of proven presence and respect for the Treaty and protocols. Furthermore, b) such public policy has identified that as the most important routes the icy continent are for the country's commerce, which pass through the South Atlantic, even the international if a matter of national security. In this way, as objectives we sought to identify the Brazilian Foreign Policy for Antarctica in the light of the Paradigms of Brazilian Foreign Policy; to describe the antecedents and to make the Treaty of Antarctica in the International System; to analyze the foreign policy for Antarctica within the scope of the developmental paradigm, highlighting pioneering authors on the Antarctic theme in Brazil; analyze Antarctica within Brazilian Foreign Policy in the normal paradigm; and analyze Antarctica within the logistical paradigm in Brazil's Foreign Policy. Methodologically, the research follows the hypothetical-deductive method, presenting a qualitative and descriptive-explanatory approach. In the final considerations, the complexity of the Treaty is pointed out, as well as its uncertainty for the future. Regarding Brazil, it is concluded that there is no Foreign Policy for the history accumulated with historical continuity and ruptures, to a lesser or greater degree, of perspectives or as the use of natural resources, or as a means of prestige in international insertion, or as a defender environmental or even within a perspective of security and national defense, and these aspects often complement each other. Among all the paradigms there are two things in common: regionalism for Antarctica, which prioritizes Antarctic cooperation with South American countries; and the unstable investment, which jeopardizes the continuity of the country's actions for the continent, as well as hinders a good insertion of the country in the Antarctic Treaty System.
Palavras-chave: Política externa brasileira
Antártida
Brazilian foreign policy
Antarctica
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal do Pampa
Sigla da Instituição: UNIPAMPA
Campus: Campus Santana do Livramento
Citação: TEIXEIRA, Bruno Andrade. A política exterior brasileira para a Antártida: da demanda inicial ao status atual (1958 - 2021). 132 f. 2022.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais). Santana do Livramento: Unipampa, 2022.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/7163
Data do documento: 7-Mar-2022
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