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https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/5347
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Inclusão das ações de saúde mental na atenção básica: possibilidades e desafios |
Título(s) alternativo(s): | Inclusion of mental health actions in primary care: possibilities and challenges |
Autor(es): | Ávila, Marciele Barcelos |
Primeiro Orientador: | Siniak, Débora Schlotefeldt |
Resumo: | O movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira marcou o princípio de um longo processo de transformações na assistência em Saúde Mental, que além da desconstrução do aparato manicomial prevê a criação de serviços inseridos no território e articulados em rede. Neste novo cenário destaca-se o importante papel da Estratégia de Saúde da Família como potente recurso da Rede de Atenção Psicossocial, visto que, a maioria desses serviços estão localizados em regiões de grande vulnerabilidade social, além disso, apresentam expressivo número de pessoas com transtornos mentais e que fazem uso de substâncias psicoativas. O presente estudo tem como objetivo conhecer as percepções da equipe de uma Estratégia Saúde da Família acerca das ações de Saúde Mental realizadas no território. Trata-se de uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa que foi realizada em uma Estratégia Saúde da Família do município de Uruguaiana. Participaram da pesquisa profissionais de saúde atuantes no serviço. Os dados foram coletados por intermédio de uma entrevista semiestruturada. A partir dos dados coletados realizou-se a divisão em cinco categorias temáticas, sendo elas: estratégias utilizadas no cuidado em saúde mental na atenção básica, necessidade de educação permanente acerca do cuidado em saúde mental, concepções estigmatizadas da população e da equipe sobre a saúde mental, centralização do cuidado em saúde mental nos Centro de Atenção Psicossocial e a falta de articulação da rede e saúde Mental na Atenção Básica: caminhos para a descentralização do cuidado. O presente estudo pode contribuir para a reflexão acerca da integralidade e ampliação do cuidado em saúde mental no município. Tendo em vista as fragilidades para consolidação dessa proposta de articulação apontadas neste estudo considera-se relevante a realização de novos estudos enfocando diferentes aspectos desta temática no município. caráter exploratório e descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, desenvolvido nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) no período de agosto a outubro de 2016. A população do estudo foi constituída por prontuários de gestantes cadastrados no ano de 2013 de um município da fronteira oeste do RS, tomando como base o último senso fornecido pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). De acordo com as informações constantes nos prontuários as gestantes atendidas tinham idades que variaram de 14 a 37 anos de idade e entre três a onze anos de estudo. Cerca de 39% das gestantes eram primigestas, 35% apresentavam duas gestações, 13% quatro gestações, 12% com três gestações e 1% cinco gestações. Em relação ao desfecho de parto, observou-se, que 41% das gestantes realizaram parto cesariana, 19% parto normal e 40% dos prontuários analisados não havia informações sobre desfechos em relação ao parto. Em relação ao número de consultas pré-natal 54,05% das gestantes realizaram o número mínimo de 6 ou mais consultas, atingindo o preconizado. Gestantes que efetuaram de uma a três consultas foram 31%, e 14% realizaram de 4 a 5 consultas de pré-natal, dados estes que indicam a possibilidade de aumento de risco para o desfecho da gestação. Ainda que se identifiquem lacunas na assistência pré-natal nas unidades estudadas há uma forte implicação da gestão em saúde no intuito de organizar a assistência à gestante no âmbito da atenção básica municipal. |
Abstract: | The Brazilian Psychiatric Reform movement marked the beginning of a long process of transformations in mental health care, which, in addition to deconstructing the asylum apparatus, provides for the creation of services inserted in the territory and articulated in a network. In this new scenario, the important role of the Family Health Strategy stands out as a powerful resource of the Psychosocial Care Network, since most of these services are located in regions of great social vulnerability, in addition, they present a significant number of people with disorders mental and who use psychoactive substances. This study aims to understand the team's perceptions of a Family Health Strategy about the Mental Health actions carried out in the territory. This is a qualitative exploratory research that was carried out in a Family Health Strategy in the municipality of Uruguaiana. Health professionals working in the service participated in the research. The data were collected through a semi-structured interview. From the data were collected through a semi-structured interview. Based on the data collected, thematic categories were divided into five categories: strategies used in mental health care in primary care, the need for permanent education about mental health care, stigmatized conceptions of the population and the team about health mental, centralization of mental health care in Psychosocial Care Centers and the lack of articulation of the network and Mental health in Primary Care: paths towards decentralized care. The present study can contribute to the reflection on the comprehensiveness and expansion of mental health care in the municipality. In view of the weaknesses to consolidate this articulation proposal pointed out in this study, it is considered relevant to carry out new studies focusing on different aspects of this theme in the municipality. exploratory and descriptive character, retrospective with a quantitative approach, developed in the Family Health Strategies (FHS) from August to October 2016. The study population consisted of medical records of pregnant women registered in the year 2013 in a municipality on the western border from RS, based on the latest sense provided by the Live Birth Information System (SINASC). According to the information contained in the medical records, the pregnant women attended were aged between 14 and 37 years of age and between three and eleven years of study. About 39% of pregnant women were primiparous, 35% had two pregnancies, 13% four pregnancies, 12% with three pregnancies and 1% five pregnancies. Regarding the delivery outcome, it was observed that 41% of pregnant women underwent cesarean delivery, 19% normal delivery and 40% of the medical records analyzed had no information on outcomes in relation to delivery. Regarding the number of prenatal consultations, 54.05% of pregnant women had a minimum of 6 or more consultations, reaching the recommended number. Pregnant women who had one to three consultations were 31%, and 14% had 4 to 5 prenatal consultations, data that indicate the possibility of increased risk for the outcome of pregnancy. Although gaps in prenatal care are identified in the units studied, there is a strong implication of health management in order to organize assistance to pregnant women within the scope of municipal primary care. |
Palavras-chave: | Enfermagem Atenção básica Saúde mental Apoio matricial Cuidado Modo psicossocial Primary care Mental health Matrix Support Care Psychosocial mode Nursing |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal do Pampa |
Sigla da Instituição: | UNIPAMPA |
Campus: | Campus Uruguaiana |
Citação: | ÁVILA, Marciele Barcelos. Inclusão das ações de saúde mental na atenção básica: possibilidades e desafios. 49p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, 2016. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5347 |
Data do documento: | 2016 |
Aparece nas coleções: | Enfermagem |
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