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https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/2703
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título : | Ação antimicrobiana de bacteriocina produzida por Lactobacillus sakei: uma análise de resistência e aplicação em queijo minas frescal |
Autor(es): | Souza, Nathiéli Bastos de |
Primeiro Orientador: | Moraes, Caroline Costa |
Coorientador: | Manera, Ana Paula |
3° Membro da banca: | Zocche, Fernando |
4° Membro da banca: | Duarte Filho, Paulo Fernando Marques |
Resumo: | Com o aumento da consciência da humanidade com relação à saúde e alimentação, a população vem procurando consumir alimentos naturais com pouco ou nenhum uso de conservantes químicos, mas que atendam às exigências de qualidade e segurança. Com esse viés, o emprego de bacteriocinas na conservação do produto vem ganhando espaço nesse nicho, principalmente no combate de micro-organismos patogênicos que são os principais causadores de intoxicações alimentares. Nesse contexto, a utilização das bacteriocinas é interessante por possuir um apelo natural e por sua já comprovada atividade antimicrobiana contra uma vasta gama de micro-organismos. Assim, neste trabalho objetiva-se analisar uma bacteriocina produzida por Lactobacillus sakei, isolada de salame italiano, quanto à estabilidade com respeito ao pH e temperatura, bem como sua aplicação em um produto alimentício. Para tanto, foi feita uma análise de estabilidade da bacteriocina frente a variações de pH e temperatura, através de Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) 2². Foi feita uma análise in vitro com os micro-organismos S. aureus e E. coli, Salmonella e Listeria monocytogenes para posterior aplicação no alimento. Escolheu-se como objeto da avaliação o queijo Minas Frescal, dado à sua alta perecibilidade. Foram feitas 3 formulações de queijo, uma adição da bacteriocina produzida por Lactobacillus sakei, outro contendo nisina e um queijo controle, sem adição de conservantes. O queijo produzido seguiu as boas práticas de fabricação e para sua formulação optou-se por utilizar leite cru, adquirido de produtores locais. Como resultado, através do DCCR foi possível observar que os tratamentos 3 (pH 4,6 e T86 °C), 4 (pH 7,0 e T86°C), 6 (pH 7 e T52°C), 8 (pH5,9 e T100°C) e o ponto central 11 (pH 5,9 e T52°C) não apresentaram diferença significativa com média de aproximadamente 100 % de inibição frente ao patógeno Staphylococcus aureus, observou-se ainda que para esse micro-organismo os pontos centrais e o tratamento 6 não apresentaram diferenças com p>0,05. Já para o patógeno Escherichia coli, os tratamentos 3, 4, 6, 8, 9, 10, 11 não apresentaram variações significativas com média de inibições próximas a 100%. Ilustrando a maior estabilidade da bacteriocina a temperaturas mais elevadas e pH mais próximos à neutralidade. Nas análises in vitro observou-se que o tempo de fermentação da BAL interfere na concentração da bacteriocina, porém foi eficiente na inibição dos micro-organismos testados. Quanto às análises de estabilidade microbiológica dos queijos, a bacteriocina utilizada no estudo apresentou ação inibitória diminuindo a contagem de estafilococos coagulase positiva no primeiro dia de armazenamento em aproximadamente 78,85% da contaminação inicial. Mostrando-se eficiente como conservante e sem diferenças significativas com p>0,05 em relação à utilização de nisina (bacteriocina comercial). Assim, conclui-se que a bacteriocina produzida por Lactobacillus sakei isolado de salame italiano apresenta efeito positivo na inibição de patógenos como S. aureus e E. coli, Salmonella e Listeria monocytogenes. Conclui-se, ainda, que a bacteriocina tem ação potencial para uso como conservante natural em alimentos, como queijos, reduzindo a contagem de estafilococos coagulase positiva em aproximadamente 78,85% da contaminação inicial. A bacteriocina também apresentou estabilidade a elevadas temperaturas e pH próximo ao neutro, mostrando que pode ser utilizada em alimentos que recebam tratamento térmico. |
Resumen : | Con el aumento de la conciencia de la humanidad con relación a la salud y alimentación, la población viene tratando de consumir alimentos naturales con poco o ningún uso de conservantes químicos, pero que atiendan a las exigencias de calidad y seguridad. Con ese sesgo, el empleo de bacteriocinas en la conservación del producto viene ganando espacio en ese nicho, principalmente en el combate de microorganismos patógenos que son los principales causantes de intoxicaciones alimentarias. En este contexto, la utilización de las bacteriocinas es interesante por poseer un atractivo natural y por su ya comprobada actividad antimicrobiana contra una amplia gama de microorganismos. Así, en este trabajo se pretende analizar una bacteriocina producida por Lactobacillus sakei, aislada de salame italiano, en cuanto estabilidad con respecto al pH y temperatura, así como su aplicación en un producto alimenticio. Para ello, se realizó un análisis de estabilidad de la bacteriocina frente a variaciones de pH y temperatura, a través de Delineamiento Compuesto Central Rotacional (DCCR) 2². Se realizó un análisis in vitro con los microorganismos S. aureus, E. coli, Salmonella y Listeria monocytogene para su posterior aplicación en el alimento. Se eligió como objeto de la evaluación el queso Minas Frescal, dado a su alta perecibilidad. Se realizaron 3 formulaciones de queso, una adición de la bacteriocina producida por Lactobacillus sakei, otra conteniendo nisina y un queso control, sin adición de conservantes. El queso producido siguió las buenas prácticas de fabricación y para su formulación se optó por utilizar leche cruda, adquirida de productores locales. Como resultado, el DCCR mostró que los tratamientos 3 (pH 4,6 y T86 ° C), 4 (pH 7,0 y T86 ° C), 6 (pH 7 y T52 ° C), 8 (pH5,9 y T100) (C) y el punto central 11 (pH 5,9 y T52 ° C) no presentaron diferencia significativa con un promedio de aproximadamente el 100% de inhibición frente al patógeno Staphylococcus aureus, se observó que para este microorganismo los puntos centrales y el tratamiento 6 no presentó diferencias con p <0,05. Para el patógeno Escherichia coli los tratamientos 3, 4, 6, 8, 9, 10, 11 no presentaron variaciones significativas con promedio de inhibiciones cercanas al 100%. Ilustrando la mayor estabilidad de la bacteriocina a temperaturas más elevadas y pH más cerca de la neutralidad. En los análisis in vitro se observó que el tiempo de fermentación de la BAL interfiere en la concentración de la bacteriocina, pero ésta fue eficiente en la inhibición de los microorganismos probados. En cuanto a los análisis de estabilidad microbiológica de los quesos, la bacteriocina utilizada en el estudio presentó acción inhibitoria disminuyendo el recuento de estafilococos coagulasa positiva en el primer día de almacenamiento en aproximadamente el 78,85% de la contaminación inicial. La bacteriocina, se muestra eficientes como conservantes y sin diferencias significativas con p <0,05 en relación al uso de nisina (bacteriocina comercial). Así, se concluye que la bacteriocina producida por Lactobacillus sakei aislado de salami italiano, presenta un efecto positivo en la inhibición de patógenos como S. aureus y E. coli, Salmonella y Listeria monocytogenes. Se concluye también que la bacteriocina tiene acción potencial para uso como conservante natural en alimentos, como quesos, reduciendo el recuento de estafilococos coagulasa positiva en aproximadamente el 78,85% de la contaminación inicial. La bacteriocina también presentó estabilidad a altas temperaturas y pH cerca del neutro, mostrando que puede ser utilizada en alimentos que reciban tratamiento térmico. |
Palabras clave : | Engenharia Engenharia de alimentos Compostos bioativos Antimicrobiano natural Análise de estabilidade Bioconservação de produto alimentício |
CNPQ: | CNPQ::ENGENHARIAS |
Idioma: | por |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal do Pampa |
Sigla da Instituição: | UNIPAMPA |
Campus: | Campus Bagé |
Citación : | SOUZA, Nathiéli Bastos de. Ação antimicrobiana de bacteriocina produzida por Lactobacillus sakei: uma análise de resistência e aplicação em queijo minas frescal. 93 p. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Alimentos) – Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Bagé, 2017. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI : | http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2703 |
Fecha de publicación : | 11-dic-2017 |
Aparece en las colecciones: | Engenharia de Alimentos |
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