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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Moby Dick, os trabalhadores do mar e o manifesto comunista: a representação do trabalho no espaço ficcional
Autor(es): Schimmelphenning, Elias Assis
Primeiro Orientador: Boessio, Ana Lúcia Montano
1° Membro da banca: Rizzon, Carlos Garcia
2° Membro da banca: Mendes, Sandro Martins Costa
Resumo: O presente trabalho, fruto da confluência de diferentes campos do conhecimento – Literatura, história, política e estudos culturais – apresenta uma análise comparatista das obras Moby Dick (1851), de Herman Melville, e Os Trabalhadores do Mar (1866), de Victor Hugo, tendo como contraponto o Manifesto Comunista (1848), de Karl Marx & Friedrich Engels. O objetivo específico é problematizar o modo como o texto literário se apropria de fatos históricos referentes à revolução industrial e ao estabelecimento das bases do trabalho na sociedade moderna, tais como: a evolução dos meios de produção, a expansão comercial e as mudanças ocorridas no setor das atividades marítimas, um dos principais propulsores de todo o processo de industrialização, com a consequente divisão da sociedade em duas grandes classes – proletariado e burguesia. Nesse contexto, os personagens Ishmael (MELVILLE) e Mess Lethierry (HUGO) constituem-se como representações sociais dessa nova ordem no universo do trabalho e, portanto, como chaves de leitura para essa dimensão histórica do texto literário. Em Moby Dick, Melville utiliza-se da ironia e da intertextualidade para problematizar as condições a que estavam submetidos os proletários na virada da segunda metade do século XIX, dotando sua narrativa de um cunho contestatório, e aproximando sua obra ficcional de questões centrais trazidas pelo Manifesto Comunista. Em Os Trabalhadores do Mar, mesmo que não problematizados explicitamente por Victor Hugo, não foram apagados da narrativa aspectos como a importância das maquinarias, a efetivação das relações comerciais e a lucratividade sem precedentes da classe burguesa, evocando também aspectos referidos no Manifesto. Portanto, serão utilizados como referencial teórico os autores Sandra Nitrini, Hayden White e Roger Chartier; estes últimos, nomes relevantes para a crítica da narrativa historiográfica, apontando a indissociabilidade da literatura e da história, uma vez que se constituem por meio da linguagem. Na visão desses historiadores, a narrativa ficcional tem demonstrado uma grande capacidade de moldaras representações coletivas do passado, tanto quanto a própria história.
Abstract: El presente trabajo, fruto de la confluencia de distintos campos del conocimiento – Literatura, historia, política y estudios culturales – presenta un análisis comparatista de las obras Moby Dick (1851), de Herman Melville, y Os Trabalhadores do Mar (1866), de Victor Hugo, teniendo como contrapunto el Manifesto Comunista (1848), de Karl Marx & Friedrich Engels. El objetivo específico es problematizar el modo como el texto literario se apropia de hechos históricos referentes a la revolución industrial y al establecimiento de las bases del trabajo en la sociedad moderna, tales como: la evolución de los medios de producción, la expansión comercial y los cambios ocurridos en el sector de las actividades marítimas, uno de los principales propulsores de todo el proceso de industrialización, con la consecuente división de la sociedad en dos grandes clases – proletariado y burguesía. En este contexto, los personajes Ishmael (MELVILLE) y Mess Lethierry (HUGO) se constituyen como representaciones sociales de esa nueva orden del universo del trabajo y, por lo tanto, como llaves de lectura para esa dimensión histórica del texto literario. En Moby Dick, Melville se utiliza de la ironía y de la intertextualidad para problematizar las condiciones a que estaban sometidos los proletarios en la segunda mitad del siglo XIX, dotando su narrativa de un cuño contestatario, y aproximando su obra ficcional de cuestiones centrales traídas por el Manifesto Comunista. En Os Trabalhadores do Mar, mismo que no problematizados explícitamente por Victor Hugo, no fueron apagados de la narrativa aspectos como la importancia de las maquinarias, a la efectividad de las relaciones comerciales y la rentabilidad sin precedentes da la clase burguesa, evocando también aspectos referidos en el Manifesto. Por lo tanto, serán utilizados como referenciales teóricos los autores Sandra Nitrini, Hayden White y Roger Chartier; estos últimos, nombres relevantes para la crítica de la narrativa historiográfica, apuntando la indisociabilidad de la literatura y de la historia, una vez que se constituyen por medio del lenguaje. En la visión de estos historiadores, la narrativa ficcional ha demostrado una gran capacidad de moldear las representaciones colectivas del pasado, tanto cuanto la propia historia.
Palavras-chave: Literatura
História
Trabalho
Texto literário
Literatura
Historia
Trabajo
Texto literario
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal do Pampa
Sigla da Instituição: UNIPAMPA
Campus: Campus Jaguarão
Citação: SCHIMMELPHENNING, Elias Assis. Moby Dick, os trabalhadores do mar e o manifesto comunista: a representação do trabalho no espaço ficcional. 33p. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Letras – Português/Espanhol) - Universidade Federal do Pampa, Campus Jaguarão, Jaguarão, 2016.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2301
Data do documento: 25-Ago-2016
Aparece nas coleções:Licenciatura em Letras - Português e Espanhol

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