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dc.creator | Ribeiro, Maria de Fátima Bento | - |
dc.creator | Melo, Alan Dutra de | - |
dc.date.accessioned | 2022-10-25T19:01:38Z | - |
dc.date.available | 2022-10-25 | - |
dc.date.available | 2022-10-25T19:01:38Z | - |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.identifier.citation | RIBEIRO, Maria de Fátima Bento; MELO, Alan Dutra de (org.). Patrimônio Cultural e Memória nas Fronteiras. Foz do Iguaçu: CLAEC, 2022. E-book. 90p. | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 978-65-89284-19-2 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/7721 | - |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Instituição Externa | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Patrimônio cultural | pt_BR |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.subject | Fronteiras | pt_BR |
dc.subject | Patrimonio cultural | pt_BR |
dc.subject | Memoria | pt_BR |
dc.subject | Fronteras | pt_BR |
dc.title | Patrimônio Cultural e Memória nas Fronteiras | pt_BR |
dc.type | Livro | pt_BR |
dc.publisher.initials | IE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS | pt_BR |
dc.description.resumo | As experiências que vivenciamos ao longo de nossa vida vão construindo memórias acerca das nossas relações e do nosso espaço, vamos marcando simbolicamente fronteiras entre o eu e o outro, além daquelas já demarcadas materialmente e geograficamente entre Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Pensando com Schlee (1988), em Linha Divisória, pensamos que este e-book intitulado Patrimônio Cultural e Memória nas Fronteiras, foi construído de forma capaz de trazer uma forte carga de emoção e humanidade, somado ao conhecimento necessário para se pensar no espaço (com)partilhado, na sociedade, na medida em que apresenta textos heterogêneos que contemplam o eixo central patrimônio cultural, memória e fronteira. A crise da saúde com a pandemia da Covid-19 no ano de 2021, estabelecida desde 2020 em nível global, e as mudanças climáticas ocorridas sinalizaram um alerta para o mundo. No Brasil, por exemplo, o Patrimônio Cultural foi fortemente afetado visto que as experiências relacionadas ao patrimônio cultural material e imaterial foram impedidas e suspensas devido à medida de proteção para a propagação do vírus. Assim, houve um grande impacto e rupturas sociais que são, agora, repensadas a partir de enfoques multidisciplinares que buscam olhar para o universo do MERCOSUL. No encadeamento dos capítulos aqui apresentados, primeiramente, o texto Mercosul 30 Anos: olhar sobre as políticas culturais na fronteira entre o Brasil e o Uruguai é construído na abordagem da importância da cultura para as relações internacionais a partir da fronteira do Brasil e do Uruguai. Maria de Fátima Bento Ribeiro e Alan Dutra de Melo escrevem sobre os 30 anos do MERCOSUL no ano de 2021. Um momento adequado, segundo os autores, para balanços com base em uma retrospectiva bibliográfica que recupera ações e protocolos tendo a cultura como elemento de softpower entre os países envolvidos. Para eles, os resultados do estudo apontam para a importância do processo de integração regional apesar desse momento atual de crise sanitária e de mudanças no cenário político. Numa contribuição igualmente relevante que integra o MERCOSUL, o texto Um século do clube Brasileiro no Uruguai, é construído na abordagem da cultura brasileira Patrimônio Cultural e Memória nas Fronteiras Apresentação 6 no Uruguai. Edilson Teixeira apresenta a história do Clube Brasileiro (CB) e o seu patrimônio cultural material, revelando o sentimento de pertencimento dos sócios. Por meio de um estudo qualitativo, o autor traz 100 anos da trajetória do clube e sinaliza as transformações na sociedade uruguaia da época até os dias atuais de pandemia mundial. Com isso, ele reconstrói a memória do CB pelas palavras dos sócios em entrevista realizada no ano de 2021, em que se percebe o valor da entidade como patrimônio cultural imaterial de brasileiros e uruguaios. O terceiro capítulo, com o texto Diálogos y memorias sobre la condición de la mujer en una región de fronteras, é construído na abordagem de estudos sociais sobre gênero realizados em regiões fronteiriças da América do Sul. Sabina Sebasti e Marcio Caetano retratam as condições de vida das mulheres na região de Río Branco (Uruguay) e de Jaguarão (Brasil). De acordo com o seu estudo, as mulheres desenvolvem habilidades para se adaptarem às lógicas circulatórias e à dinâmica dos fluxos migratórios. A pesquisa traz uma entrevista realizada com Júlia Melgares – política, ativista e vereadora departamental –, em setembro de 2021, que registra, segundo a autora, testemunhos de luta feminista e memórias da herança cultural e da conjuntura social e econômica que define à condição da mulher na região. Em seguida, o texto Memórias revisitadas: narrativas enquanto patrimônio imaterial, é construído na abordagem da Teoria Materialista da Análise de Discurso. Naiara Souza da Silva enfatiza o estatuto da memória afetiva, sobre memórias relacionadas ao futebol, que constituem, de acordo com ela, o patrimônio imaterial da cidade de Pelotas, a partir de um arquivo de pesquisa estruturado entre os anos de 2015 e 2019. Assim, a autora mobiliza conceitos como patrimônio e memória, relacionando os com os funcionamentos de identificação, pertencimento, reconhecimento que se estabelecem na relação entre o eu/outro num espaço comum e se materializam no/pelo corpo, através de tatuagens, demarcando fronteiras sociais simbólicas. Por sua vez, o texto Comida de Rua e Patrimônio Alimentar: narrativas etnográficas sobre o amendoim verde cozido em Aracaju/SE, é construído numa abordagem etnográfica. Rosana Eduardo da Silva Leal traz um olhar especial ao amendoim que, em território sergipano, recebeu receita própria, tornando-se Patrimônio Imaterial de Sergipe. Nesse contexto, o autor trata das dimensões patrimoniais e turísticas que envolvem a cultura do amendoim verde cozido, por meio de narrativas de comerciantes realizadas em espaços de comercialização e consumo desta leguminosa. O estudo, portanto, envolve temas como comida de rua e patrimônio alimentar, observando-se como o amendoim encontra-se presente no cotidiano local e no consumo dos turistas. Patrimônio Cultural e Memória nas Fronteiras Apresentação 7 O sexto capítulo que encerra a presente obra e traz o texto A encenação da Batalha entre Mouros e Cristãos na Festa de São Tiago de Mazagão Velho – AP: um grito de resistência na Amazônia brasileira, é construído numa abordagem da etnocenologia. Juliana Souto Lemos e Elizabete Sanches Rocha buscam identificar a dramaturgia presente na encenação da Batalha entre mouros e cristãos, realizada anualmente em Mazagão Velho, interior do Amapá. No artigo, elas atentam para a realização da primeira Festa que se tem notícias em Mazagão Velho e sua relação com a Festa de São Tiago e o pedido de socorro e de protesto às autoridades da época frente ao descaso que foram submetidos. Isso porque as autoras entendem que ainda hoje, a manutenção e a realização da referida Festa, carrega esse apelo, passado de geração a geração desde 1777. Do exposto, encorajados a trabalhos que abordam Patrimônio Cultural e Memórias, os autores trazem olhares sobre a sociedade, sobre aspectos do meio em que cada um faz parte a partir da sua experiência pessoal e profissional. Os textos apresentam estudos científicos fundamentados em teorias distintas o que reforça, a nosso ver, a necessidade e a importância da interdisciplinaridade para pensarmos a cultura em espaços cujas linhas divisórias, com fronteiras físicas e simbólicas, nos separam e nos unem, ao mesmo tempo. | pt_BR |
dc.description.Resumen | Las experiencias que tenemos a lo largo de nuestra vida se acumulan recuerdos sobre nuestras relaciones y nuestro espacio, marcamos fronteras simbólicas entre el yo y el otro, más allá de las ya demarcadas material y geográficamente entre Brasil, Uruguay, Argentina y Paraguay. Pensando con Schlee (1988), en Linha Divisor, pensamos que este libro electrónico titulado Patrimonio Cultural y Memoria en las Fronteras, se construyó de manera capaz de acercar una fuerte carga de emotividad y humanidad, sumada a los conocimientos necesarios para pensar el espacio compartido (compartido), en sociedad, en la medida en que presenta textos heterogéneos que contemplan como eje central el patrimonio cultural, la memoria y la frontera. La crisis sanitaria con la pandemia de Covid-19 en el año 2021, establecida desde 2020 a nivel global, y los cambios climáticos ocurridos han señalado una alerta para la mundo. En Brasil, por ejemplo, el Patrimonio Cultural se vio fuertemente afectado desde experiencias relacionadas con el patrimonio cultural material e inmaterial fueron prevenido y suspendido debido a la medida de protección por la propagación del virus. Así, hubo un gran impacto y rupturas sociales que ahora se replantean desde enfoques multidisciplinarios que buscan mirar el universo MERCOSUR. En la cadena de capítulos que aquí se presenta, en primer lugar, el texto Mercosur 30 Años: mirada a las políticas culturales en la frontera entre Brasil y Uruguay se basa en abordar la importancia de la cultura para las relaciones internacionales de la frontera de Brasil y Uruguay. María de Fátima Bento Ribeiro y Alan Dutra de Melo escribe sobre los 30 años del MERCOSUR en 2021. Un momento adecuado, según los autores, para balances basados en una retrospectiva literatura que recupera acciones y protocolos que tienen a la cultura como elemento de poder blando entre los países involucrados. Para ellos, los resultados del estudio apuntan a la importancia del proceso de integración regional a pesar del actual momento de crisis salud y cambios en el escenario político. En una contribución igualmente relevante al MERCOSUR, el texto Um siglo del club brasileño en Uruguay, se construye sobre el enfoque de la cultura brasileña Patrimonio Cultural y Memoria en las Fronteras Presentación 6 en Uruguay Edilson Teixeira presenta la historia del Clube Brasileiro (CB) y su patrimonio cultural material, revelando el sentimiento de pertenencia de los miembros. Por A través de un estudio cualitativo, el autor trae 100 años de historia del club y señala los Transformaciones en la sociedad uruguaya desde la época hasta la actualidad de la pandemia mundo. Con eso, reconstruye la memoria del CB a través de las palabras de los socios en entrevista realizada en 2021, en la que se percibe el valor de la entidad como patrimonio cultural inmaterial de brasileños y uruguayos. El tercer capítulo, con el texto Diálogos y memorias sobre la condición de la mujer en una región de fronteras, se construye sobre el enfoque de los estudios sociales sobre género llevado a cabo en las regiones fronterizas de América del Sur. Sabina Sebastián y Marcio Caetano retratar las condiciones de vida de las mujeres en la región de Río Branco (Uruguay) y Jaguarao (Brasil). Según su estudio, las mujeres desarrollan habilidades adaptarse a las lógicas y dinámicas circulatorias de los flujos migratorios. LA investigación trae una entrevista con Júlia Melgares – política, activista y concejal departamental-, en septiembre de 2021, que deja constancia, según el autor, testimonios de lucha feminista y memorias del patrimonio cultural y social y que define la condición de la mujer en la región. Luego, el texto Memorias revisitadas: las narrativas como patrimonio inmaterial, se construye sobre el enfoque de la Teoría Materialista del Análisis del Discurso. Naiara Souza da Silva destaca el estatuto de la memoria afectiva, sobre los recuerdos relacionados con el fútbol, que, según ella, constituyen el patrimonio inmaterial de la ciudad de Pelotas, a partir de un expediente de investigación estructurado entre los años 2015 y 2019. Así, el autor moviliza conceptos como patrimonio y memoria, relacionándolos con los funcionamientos de identificación, pertenencia, reconocimiento que se establecerse en la relación entre el yo/otro en un espacio común y materializarse en/a través del cuerpo, a través de tatuajes, demarcación de fronteras sociales simbólicas. A su vez, el texto Comida callejera y patrimonio alimentario: narrativas etnográficas sobre maní verde cocinado en Aracaju/SE, se basa en un enfoque etnográfico. Rosana Eduardo da Silva Leal dedica una mirada especial al maní que, en territorio de Sergipe, recibió ingresos propios, convirtiéndose en Patrimonio Inmaterial de Sergipe. En este contexto, el autor aborda las dimensiones patrimonial y turística que involucren la cultura del maní verde hervido, a través de narrativas de comerciantes realizadas en espacios de comercialización y consumo de esta leguminosa. El estudio, por lo tanto, involucra temas como la comida callejera y el patrimonio alimentario, observando pues el maní está presente en la cotidianidad local y en el consumo de los turistas. Patrimonio Cultural y Memoria en las Fronteras Presentación 7 El sexto capítulo que cierra este trabajo y trae el texto A encenação da Batalha entre moros y cristianos en la fiesta de São Tiago de Mazagão Velho – AP: un grito de resistencia en la Amazonía brasileña, se construye a partir de un enfoque etnocenológico. Juliana Souto Lemos y Elizabete Sanches Rocha buscan identificar la dramaturgia presente en la escenificación de la Batalla de Moros y Cristianos, que se celebra anualmente en Mazagão Velho, interior de Amapá. En el artículo, prestan atención a la realización de la primera Fiesta que tenemos noticias en Mazagão Velho y su relación con la Fiesta de São Tiago y el pedido de auxilio y protesta a las autoridades de la época ante la negligencia cometida presentada. Esto se debe a que los autores entienden que aún hoy, el mantenimiento y realización del citado Festival, lleva este llamamiento, transmitido de generación en generación desde 1777. De lo anterior, se alienta a trabajos que aborden el Patrimonio Cultural y Memorias, los autores aportan perspectivas sobre la sociedad, sobre aspectos del medio ambiente en que cada uno forma parte desde su experiencia personal y profesional. los textos presentar estudios científicos basados en diferentes teorías, lo que refuerza la desde nuestro punto de vista, la necesidad e importancia de la interdisciplinariedad para pensar la cultura en espacios cuyas líneas divisorias, con fronteras físicas y simbólicas, separarnos y unirnos al mismo tiempo. | pt_BR |
???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.appears??? | Ciências Sociais e Aplicadas-Livros e Capítulos de Livros |
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Patrimonio Cultural e memoria nas fronteiras.pdf | Maria de Fátima Bento Ribeiro e Alan Dutra de Melo 2022 | 5.53 MB | Adobe PDF | ???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.view??? |
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