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dc.contributor.advisor1Brizolla, Francéli-
dc.creatorJardim, Hélen de Oliveira Soares-
dc.date.accessioned2023-01-02T21:47:46Z-
dc.date.available2022-12-15-
dc.date.available2023-01-02T21:47:46Z-
dc.date.issued2022-11-24-
dc.identifier.citationJARDIM, Hélen de Oliveira Soares. AVozes de Mulheres negras na Umbanda: a educação nos terreiros e comunidades afro-brasileiras na cidade de Bagé (RS). 106 f.: il. 2022. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Ensino) – Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Bagé, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/7811-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Pampapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEducação antirracistapt_BR
dc.subjectAntissexistapt_BR
dc.subjectDecolonialpt_BR
dc.subjectMulheres negraspt_BR
dc.subjectUmbandapt_BR
dc.subjectEducación antirracistapt_BR
dc.subjectAntisexistapt_BR
dc.subjectMujeres negraspt_BR
dc.titleVozes de Mulheres negras na Umbanda: a educação nos terreiros e comunidades afro-brasileiras na cidade de Bagé (RS)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.referee1Brizolla, Francéli-
dc.contributor.referee2Escobar, Giane Vargas-
dc.contributor.referee3Nunes, Georgina Helena Lima-
dc.contributor.referee4Silva, Santa Júlia da-
dc.publisher.initialsUNIPAMPApt_BR
dc.publisher.programMestrado Acadêmico em Ensinopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.description.resumoGuiada pela força dos Orixás, desejo ressoar vozes de mulheres negras umbandistas por todos os pontos e cantos da Terra. Trazer nesta Dissertação Vozes de mulheres negras umbandistas da cidade de Bagé (RS), com o objetivo (geral) de corroborar na produção de conhecimentos acerca das religiosidades de matriz africana, afrodiaspóricas e afro-brasileiras. Com elas forjar práticas de re-existência afro junto às populações negras e povos dos terreiros. Para tanto, busco (objetivos específicos): pensar a educação de mulheres negras afro-brasileiras a partir das narrativas de uma coletividade de mulheres negras praticantes da Umbanda; tornar visível a polifonia de vozes de mulheres negras umbandistas; defender a necessária abertura da educação para as demandas das populações negras, uma educação antirracista, antissexista e decolonial, trazendo o tema para o espaço da universidade e corroborando na produção acadêmico-científica do Programa de Mestrado em Ensino do qual faço parte. As narrativas de sete mulheres negras umbandistas que participaram das entrevistas, junto com o material documental, serviram para a produção dos dados da pesquisa, cujas categorias de análise foram: pertencimento a comunidades de terreiros; infâncias; ancestralidades; relações de gênero; religiosidades afro-brasileiras. A análise dos discursos foi feita com base nas narrativas das mulheres entrecruzadas com os estudos de autores/as como Corrêa, Anjos, Rufino, Ribeiro, Lélia Gonzáles, Beatriz Nascimento, Sueli Carneiro, dentre outros/as que se tornaram necessários para dar conta do tema proposto. Desse modo, as análises deram vasão ao lugar de fala que mulheres negras umbandistas ocupam enquanto tal, trazendo à tona suas visões acerca das religiosidades afro que praticam, os modos como surgem suas falas, evidências das relações de poder-saber postas em funcionamento nos tempos e espaços em que estão inseridas, estratégias de re-existência, modos de subjetivação, práticas pelas quais se educam. Mulheres que criam estratégias para burlar a educação pautada no e pelo padrão cultural eurocentrado, antropocêntrico e cristão. Escapam à perversa lógica que reforça desigualdades sociais, de gênero, de territorialidade, de sexualidade. Com outros/as cultivam a crença nos Orixás, revitalizam ancestralidades afro, afirmando o espírito guerreiro dos antepassados africanos. Mulheres negras umbandistas que protagonizam fazeres e sentires, práticas e crenças que configuram vetores de criação de um modos afro de ser e estar no mundo, outras vidas possíveis.pt_BR
dc.publisher.departmentCampus Bagépt_BR
dc.description.ResumenGuiada por la fuerza de los Orixás, deseo resonar con las voces de las mujeres negras Umbanda en todas las partes y rincones de la Tierra. Traer en esta disertación las voces de mujeres negras Umbanda de la ciudad de Bagé (RS), con el objetivo (general) de corroborar la producción de conocimiento sobre las religiosidades africanas, afrodiaspóricas y afrobrasileñas. Con ellos forjar prácticas de convivencia afro con las poblaciones negras y pueblos de los terreiros. Para ello, busco (objetivos específicos): pensar la educación de mujeres negras afrobrasileñas a partir de las narrativas de un colectivo de mujeres negras que practican Umbanda; visibilizar la polifonía de voces de mujeres negras Umbanda; defender la necesaria apertura de la educación a las demandas de las poblaciones negras, una educación antirracista, antisexista y decolonial, acercando la temática al espacio universitario y corroborando la producción académico-científica del Programa de Maestría en Docencia del que formo parte. Las narrativas de siete mujeres negras Umbanda que participaron de las entrevistas, junto con el material documental, sirvieron para producir los datos de la investigación, cuyas categorías de análisis fueron: pertenencia a comunidades de terreiros; infancias; ascendencias; relaciones de género; Religiones afrobrasileñas. El análisis de los discursos se basó en las narrativas de las mujeres cruzadas con los estudios de autores como Corrêa, Anjos, Rufino, Ribeiro, Lélia Gonzáles, Beatriz Nascimento, Sueli Carneiro, entre otros, que se hicieron necesarios para tratar el tema propuesto. De esta forma, el análisis abrió un espacio para el lugar de discurso que las mujeres negras Umbanda ocupan como relatos, poniendo en primer plano sus miradas sobre las religiosidades afro que practican, las formas en que emergen sus discursos, evidencia de las relaciones de poder-saber. soluciones en operación en los tiempos y espacios en los que se insertan, estrategias de reexistencia, modos de subjetivación, prácticas a través de las cuales se educan. Mujeres que crean estrategias para eludir la educación desde y para el Patrón Cultural Eurocéntrico, Antropocéntrico y Cristiano. Escapan a la lógica perversa que refuerza las desigualdades sociales, de género, territoriales y de sexualidad. Con otros, cultivan la creencia en los Orixás, revitalizan la ascendencia afro, afirman el espíritu guerrero de los ancestros africanos. Mujeres negras Umbanda que son protagonistas de haceres y sentimientos, prácticas y creencias que configuran vectores para la construcción de unas formas afro de ser y estar en el mundo, otras vidas posibles.pt_BR
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